domingo, 6 de novembro de 2011

Estética: Roy Raymond (Designer do Victoria's Secret) + Estética contemporânea - Parte II.

      

        Em 1977, Roy Raymond (Designer) cria sua primeira loja Victoria's Secret, especializada em lingerie, uma loja situada no Stanford Shopping Center, São Francisco, Califórnia. No primeiro ano de existência a loja fatura meio milhão de dólares. Cinco lojas e catálogos por correspondência garantiam seis milhões de dólares líquidos por ano. Em 2007 a receita da empresa chegou a 3,7 bilhões de dólares . A Victoria's Secret foi a primeira marca a ganhar uma estrela na Calçada da Fama. Apesar de não ser da semana de moda, todo ano,  geralmenteem novembro ou dezembro, apresenta a sua coleção, o The Victoria's Secret Fashion Show, um super desfile de moda que conta com a presença de grandes super models, convidados especiais e apresentações musicais, e onde é mostrado o sutiã fantasia do ano ( o segredo da fama do estilista, ulálá). 

      


    Além das ligeries mais famosas do mundo todo, o designer proporcionou diversos produtos a serem vendidos para as consumidoras (perfumes, hidratantes, bolsas, etc). E quem não quer??? Eu quero, eu uso. 



    É, leitores.. como podemos ver, o Designer foi escolhido para ser comparado com meu resumo sobre estética contemporânea, por motivos. O designer quis trazer essa imaginação dos sonhos em seus desfiles. As modelos que desfilam para a marca Victoria’s Secret, ilustram muito bem essa idéia de sonho, imaginação e criatividade.  Elas são selecionadas e escolhidas por serem as mais belas e são nomeadas de “Angels”, usando asas para desfilarem em uma passarela cheia de glamour, brilho, fetiche e sonho. Dando a idéia de algo que não existe, elas são verdadeiros anjos, mitos da beleza (hoje com figurinista Ted Southern) . O que podemos ver, que na comunicação em mídia é muito divulgado: na TV, internet, tumblr com fotos / gifs e propagandas  dos produtos como incentivo para o uso diário ( através da comunicação possibilidades de contemplação e ao mesmo de participação) . O que dar o gosto, ou,  prazer de querer comprar, mais pelo estético do que a função do produto.  Não vivemos longe deste mundo imaginal, esse exemplo demonstra que, o integramos ao nosso dia a dia.




A propaganda de natal - 2010 , que tem como tema a pergunta 
“qual é sua fantasia?"



 


MEUS SLIDES EM POWERPOINT (P2 - estética
contemporânea): 









POR: Christiana Gabriella A.



Estética: Análise, a partir do texto - Uma estética contemporânea

     


     No texto sobre estética contemporânea diz que o imaginário se revelou com a comunicação estética, através da exploração das imagens dos sonhos, dos mitos, pelos processos criativos, assim como possibilitou o encontro de caminhos para a fantasia ou o fantástico. A mídia é aonde sempre podemos perceber novas visualidades desse momento contemporâneo, assim a inclusão de diversos estilos visuais (novos e velhos), etilistas ou populares, como manifesto de representações imagísticas. A televisão e a rádio, passaram a atuar em conjunto, mas englobando dentro de empresas do poder da comunicação, apesar de não citar, os publicitários e designers são os que possibilitam essa situação prazerosa para sociedade, atualmente também na internet nas redes sociais (facebook, twitter, blogs, etc), uma união de diversas participações na globalização do contemporâneo, assim dizendo que partilhando novas emoções ou sentimentos em comum que as pessoas encontram através desse sistema.
 
      É preciso dizer que o homem é constituído por várias coisas entre a razão, a percepção, a sensibilidade, as complexidades, os símbolos, os muitos imaginários culturais e sociais; no dia a dia somos assim, vendo tv ou digitando na internet, bem é “verdade”, que o homem e a máquina diariamente convivem nessa harmonia, entretanto a estética impõe que essa harmonia necessita de qualidade e não apenas quantidade, isso se dá exemplo de comparação ao que cada ser quer ter uma qualidade de vida, buscamos harmonia com a natureza, enquanto ao mesmo tempo nos religamos às máquinas. Exemplo: “para interligarmo-nos por e-mail com o outro lado do mundo, em segundos. Velocidade que nos cerca, com um simples toque de mouse ou de um controle remoto”. A tecnologia se junta com o imaginário, vemos isso na televisão, cinema, internet, dvd’s,  os vídeos, entre outros meios de comunicação. Isso tudo se desenvolvível com rapidez, o que vem estimulando a imaginação na aparente racionalidade destes meios partilhados pela cultura. Os mitos, então, poderiam ser chamados de uma cosmogonia destas culturas, assim como o sonho, a fantasia, a imaginação, que ficam no imaginário. “O imaginário pode ser brevemente definido aqui como processo de relação entre o universo subjetivo e a realidade objetiva. O imaginário é alimentado por tecnologias” diz o sociólogo Michel Maffesoli (2001).




     “É evidente que somos imperfeitos, que muitas vezes desejamos muito mais ser compreendidos do que compreender nas muitas incertezas que nos rodeiam. É difícil nossa busca de harmonia, mas se quisermos, se nos empenharmos em ampliar nossa visão sobre nós e sobre o mundo, em constante movimento para melhor determinar nosso olhar sobre esta condição ainda incerta, de uma pós-modernidade que nos cerca, talvez possamos dizer: eu posso”. 
      Isso resume um pouco de tudo que falei, em relação a imaginação (a emoção) e a sociedade no dia dia com a tecnologia ( na comunicação social) um meio de compartilhar novas ideias e  divulgar produtos, mas também do ser humano "fugir do real" e se identificar com outros tipos de pessoas, que pensam igual ou gostam dos mesmas coisas, uma integração social e de consumo.  Sonhos, criações, fantasias para se ter uma vida "melhor". 



Por: Christiana Gabriella.